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Projeto Baleia Rosa

Em vista dos acontecimentos em todo país, a EMEF Santo André, para fortalecer os laços e propagar o bem, lançou o Desafio Baleia Rosa. O mesmo consiste em completar 40 atividades, nas quais o bem prevalece!!

Confira os registros do projeto!!






































Projeto ganha ênfase nos veículos de comunicação da região!

Escola do Bairro Santo André realiza projeto Baleia Rosa (O Informativo)

O objetivo da proposta é incentivar um jogo a favor da vida, indo contra o jogo Baleia Azul

  

Lajeado - A Escola Municipal de Ensino Fundamental Santo André está realizando o projeto "#BaleiaRosa, faça parte deste jogo da vida". A iniciativa foi lançada nesta semana, para os alunos do 8º e 9º anos da EMEF.

O objetivo da proposta é incentivar um jogo a favor da vida, indo contra o jogo Baleia Azul, que estimula a prática da violência e mutilação contra si próprio, resultando no suicídio.

O projeto conta com jogos de desafios para os alunos. A primeira atividade realizada foi despertar a curiosidade dos estudantes quanto ao tema do suicídio e da mutilação, a fim de criar um espaço no qual eles possam trazer seus questionamentos. Todos aceitaram fazer parte do programa, e receberam um cordão cor de rosa para o pulso.

Cada manhã antes da aula, haverá um desafio a ser cumprido pelos alunos. Veja as primeiras tarefas:

- Listar qualidades;
- Abraçar ou elogiar um colega;
- Desenhar algo que goste;
- Elogiar e agradecer;
- Listar características próprias;
- Não usar palavras nem pensar em coisas negativas durante o dia. 




Estamos nO Informativo de hoje (15/05)!!

A grande jogada é valorizar a vida

Escolas apostam em jogos da Baleia Rosa e Branca para promover a afetividade e autoestima no ambiente educacional e além dos muros dos colégios.

  Créditos: Thaís Presser   


Lajeado - Preocupadas e cientes da viralização do jogo conhecido como desafio da Baleia Azul, escolas chamaram para si a responsabilidade de promover o bem-estar, a autoestima e, principalmente, a valorização da vida. Baseado na relação de curadores (administradores) e jogadores, no Baleia Azul os participantes devem completar tarefas, normalmente uma por dia, e muitas delas envolvem violência contra si e automutilação. O ápice é a tarefa em que os integrantes, normalmente adolescentes, cometem suicídio.


"Minha mãe já tinha ouvido falar do jogo Baleia Azul, mas não sabia muitos detalhes. Quando cheguei em casa e falei que nossa escola tinha proposto o Baleia Rosa, minha mãe quis saber logo o que era o projeto", conta a aluna do 8º ano do turno da manhã da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Santo André, Suelen Francine da Silva (15). Sua colega, Nicole Alana de Almeida Lopes (13), descreve que o Baleia Rosa foi motivo de curiosidade e de disputa em sua casa. "Eu e minha irmã de cinco anos competimos para ver quem contava primeiro para nossa mãe os detalhes da proposta. Lembro que minha irmã disse que este era o jogo da alegria", diz.

O que é o Baleia Rosa?

A ideia do Baleia Rosa, conforme a diretora da escola, Karina Pereira Lopes, surgiu da necessidade de fazer um contraponto ao jogo Baleia Azul. "A ideia não era falar do desafio que termina em suicídio, mas sim trazer uma alternativa que lembrasse os alunos, diariamente, da afetividade, solidariedade e valorização da vida. Descobrimos o site do Baleia Rosa e então lançamos na semana passada o projeto '#BaleiaRosa, faça parte deste jogo da vida'", explica.

Inicialmente, a ação se estendeu aos alunos dos 8º e 9º anos, e camisetas com a temática foram confeccionadas para os estudantes que quisessem adquiri-las. "Uma apresentação foi elaborada para introduzir o assunto aos jovens e, depois, eles confeccionaram pulseiras na cor rosa para que usassem e entrassem definitivamente no jogo. Nesta tarefa, a professora Marlete Vieira Lopes auxiliou. Além disso, eles também receberam um adesivo para colar em seus materiais escolares", informa a diretora.

Diariamente, eram propostos desafios que deveriam ser cumpridos no início de cada aula. "São atividades para desenvolver ações que priorizam o cuidado com a vida, de promoção das relações de humanização, de respeito com as diferenças e, principalmente, de estímulo da autoestima, com foco nas qualidades próprias e dos outros", esclarece a vice-diretora Márcia Antoniazzi Finkler.

Curiosidade

Vendo que os adolescentes executavam seus desafios diários, os alunos dos anos iniciais ficaram curiosos. "Foi uma surpresa o interesse dos pequenos e, posteriormente, a intenção deles em participar. Vimos naquele momento, que a ação Baleia Rosa, que deveria durar cerca de duas semanas, certamente iria se expandir", revela Márcia. Ela conta que um mascote - uma almofada em formato de baleia e cor-de-rosa - foi cedida às crianças para que eles cumprissem desafios em casa, com sua família. "A preocupação de pais e da comunidade em relação ao Baleia Azul chegou fortemente em nós. Fazendo nosso projeto ir além dos muros do colégio, acreditamos que a força da iniciativa será muito maior", considera. A vice-diretora recorda que as crianças pediram o porquê da baleia mascote não possuir olhos e boca. "Esclarecemos que ela não tem boca para que nada de ruim ou ofensivo seja dito sobre alguém, e não tem olhos para não ver as coisas maldosas que são espalhadas por aí".


Engajamento

A coordenadora pedagógica, Marivani Maia Feil, confessa que o envolvimento dos estudantes surpreendeu. "Todo o projeto Baleia Rosa foi pensado em cima da preocupação de alguns jovens com seus próprios colegas. Eles sugeriram que fosse criado um espaço de reflexão e escuta das necessidades e, também, dilemas de alguns alunos que estavam em situação de vulnerabilidade", ressalta. Ela afirma que percebeu-se, naquele momento, mais do que nunca, que a escola precisa ser um local de humanização e preparação para a vida. "Dessa forma, trabalhamos com casos de indisciplina e de vulnerabilidade com auxílio do Centro de Atenção Psicossocial Infanto Juvenil. Tudo isso só foi possível devido ao desenvolvimento do Baleia Rosa", salienta.


A diretora Karina destaca a visita do titular da Delegacia de Polícia de Lajeado, delegado Juliano Stobbe, que conversou com os professores e reafirmou a importância de tratar de temas inerentes ao universo dos adolescentes, principalmente, quando a qualidade de vida destes está em perigo. "Ele reforçou a relevância de acompanhar de perto nossos jovens e de estarmos dispostos a ajudá-los como for preciso. Na próxima quinta-feira, ele virá conversar também com os alunos sobre a valorização da vida", adianta, completando que médicos, como psicólogos, disponibilizaram-se a palestrar sobre o tema na escola. "Queremos criar uma rede de enfrentamento aos assuntos que colocam em risco a saúde emocional e física dos nossos estudantes", diz.


Pensamento coletivo

Nesta sexta-feira, a Emef Santo André completou 44 anos. "Como comemoração, resolvemos promover uma festa e convidamos alunos, pais, professores e a comunidade", conta Karina, descrevendo que, então, o Grêmio Estudantil, do qual as alunas Suelen e Nicole fazem parte, deu a sugestão da montagem de uma tenda da Baleia Rosa. "Vamos vender chaveiros de baleias cor-de-rosa com palavras de motivação e, também, as pulseiras que confeccionamos", conta Suelen.


Nicole complementa que o valor arrecadado ficará com o grêmio para que investimentos sejam feitos. "Ficaremos responsáveis pela reorganização do recreio, e neste tempo de intervalo, promoveremos diversas atividades. Compraremos bolas, por exemplo, então os estudantes poderão jogar futebol, vôlei e outros esportes", comenta. A diretora enfatiza que a intenção é tornar os alunos protagonistas no ambiente escolar. "A sensação de pertencimento é nosso objetivo. Queremos que eles se sintam abraçados e acolhidos aqui", finaliza.

Baleia Branca

O Centro Lenira Maria Müller Klein, do Grupo de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Sociedade Lajeadense de Atendimento à Criança e ao Adolescente (Slan) também entrou na onda de enfrentamento ao desafio Baleia Azul. Os jovens lançaram o jogo "Baleia Branca dos Guardiões da Paz", com o objetivo de promover ações que favorecem a formação de crianças e adolescentes conscientes e protagonistas de uma cultura de paz, contribuindo para o desenvolvimento de um trabalho proativo e preventivo. Inspirados no jogo Baleia Rosa, que foi divulgado na internet, surgiu a ideia de criar o próprio desafio, que pretende alertar a sociedade e combater a corrente Baleia Azul realizando boas ações.

Todos os desafios terão como meta incentivar gestos de solidariedade, carinho, amor ao próximo e a si mesmo e autoconfiança. Cinquenta desafios foram elaborados com o auxílio dos jovens, e são publicados na fanpage da Slan diariamente, desde a tarde de segunda-feira, 8. Os participantes devem, assim como no jogo Baleia Azul, fotografar as atividades e postar na rede social, garantindo o cumprimento da prova. As atividades podem ser realizadas em grupo, promovendo, assim, a integração.